domingo, 10 de abril de 2011

EM BREVE NO PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA: IMPLANTAÇÃO DA PASTORAL DA SAÚDE

Como definiu a Organização Mundial da Saúde: “saúde é o completo bem-estar físico, psíquico, social e espiritual e não somente a ausência de doenças ou enfermidades”. Por causa disso, a implantação da Pastoral da Saúde na Escola Ataliba de Oliveira, onde acontece o Programa Escola da Família aos finais de semana, parte do pressuposto de que é tempo de se pensar em alternativas favoráveis para outro tipo de sociedade, de educação e de saúde. Temos como objetivos promover a saúde integral da comunidade de Heliópolis e São João Clímaco e fomentar o diálogo entre educação e saúde no contexto em que estão inseridas, diante da realidade dos menos favorecidos.
            O motivo da implantação da Pastoral da Saúde no Programa Escola da Família é fundamentalmente a ausência de diálogo entre os  profissionais da educação e os da saúde, uma vez que, supõe-se que os educadores não promovem nenhuma ação educativa relacionada à saúde nas escolas. Na saúde, os profissionais precisam ter a preocupação de promover algo em parceria com a escola; no entanto, estamos abordando a análise a partir do ponto de vista da Educação.

No cenário socio-político atual, educação e saúde mostram-se separadas. Aparentemente, diretores, coordenadores e professores não percebem a importância de haver um diálogo com os postos de saúde e com outros profissionais da área. O relatório da UNESCO discorreu a respeito da educação para o século XXI, apontanto como um dos pilares em que deve  se organizar, a habilidade de conviver juntos, sugerindo que este é o verdadeiro desafio para trabalhar coletivamente (profissionais da saúde X profissionais da educação) e aceitar as diferenças do outro (DELORS, 1999, p. 89).
Por isso, a proposta de ação para a Pastoral da Saúde está fundamentada em três perspectivas: 1) solidária; 2) comunitária; e, 3) político-institucional. A primeira, solidária, tende a ser como “presença de Jesus, Bom Samaritano, ao lado dos doentes e dos que sofrem no ambiente familiar, nas comunidades e nas instituições de saúde” (n. 91). A segunda, intuita “favorecer a promoção e a educação em saúde, com ênfase na saúde pública e no saneamento básico, agindo de maneira preferencial no campo da prevenção das doenças e da promoção de estilos de vida saudáveis” (n. 92). A terceira, visa “zelar dos organismos e instituições públicas e privadas que prestam serviços de saúde e formam profissionais na área, a fim  de que tenham ciência de sua missão social, política, ética, bioética e comunitária” (n. 93).
Com efeito, pretendemos fomentar a Pastoral da Saúde na Escola da Família tendo como base a dimensão comunitária. A Pastoral da Saúde na Escola Ataliba de Oliveira (PEF) atua em perspectiva dialógica entre Cultura, Comunicação, Política, Ecologia, Saúde, Religião e Educação a partir da ótica filosófica. Atua em diálogo com a maior favela de São Paulo e a segunda maior periferia da América Latina, conhecida como a Cidade Nova Heliópolis, Cidade do Sol, na qual residem 125 mil habitantes, em sua maioria são crianças e jovens. Segundo a pesquisa do IBGE, 53% da comunidade possuem a faixa etária de 0 a 25 anos.
A Cidade Nova Heliópolis está localizado na Zona Sul de São Paulo e, surge pelos anos 70 com uma das características de formação, em sua gênese, é marcada pela luta da classe empobrecida. A formação da comunidade de Heliópolis foi pouco a pouco conquistando melhorias, se o Estado foi ausente na participação e no desenvolvimento da comunidade – principalmente em lugares mais carentes do Brasil – não foi motivo para desaminar, porque as atividades da comunidade, como o início da pastoral da moradia, foram direcionadas para a organização da vida.
Por conseguinte, a Pastoral da Saúde no Programa Escola da Família pretende contribuir no desenvolvimento integral da comunidade de Heliópolis em todas as suas dimensões –  política, social, espiritual, psíquica, biofísica – ultrapassando os muros da escola, no sentido de orientar pais, professores, crianças, jovens, idosos para a promoção de práticas de vida saudáveis e de qualidade. Ademais, o Programa Escola da Família é um dos projetos que poder-se-ia ajudar na transformação das pessoas, assegurando uma Educação mais solidária e humana.


Referências bibliográficas

DELORS, Jacques (Org.). Educação: um tesouro a descobrir. 2 ed. São Paulo:
      Cortez, 1999.
DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS NO MUNDO DA SAÚDE: GUIA PARA A
      PASTORAL DA SAÚDE NA AMÉRICA LATINA E NO CARIBE. São Paulo:
      Centro Universitário São Camilo, 2010.



Renê da Silva Barbosa – Educador Profissional do Programa Escola da Família, Coordenador do Cursinho Paideia pela Rede Emancipa de Cursinhos Populares


















 






























domingo, 3 de abril de 2011

Dia Mundial da Saúde - 7 de Abril



O dia mundial da saúde foi criado em 1948, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), através da preocupação de seus integrantes em manter o bom estado de saúde das pessoas do mundo, bem como alertar sobre os principais problemas que podem atingir a população.
Ter saúde é garantir a condição de bem estar das pessoas, envolvendo os aspectos físicos, mentais e sociais das mesmas, em harmonia, definição dada segundo a OMS.
É necessário que informações acerca da higiene, doenças, lixões, aterros sanitários, dentre outras, cheguem à população, pois dessa forma o governo faz um trabalho preventivo, melhorando a saúde da população e diminuindo gastos com a saúde pública.
Sendo de responsabilidade dos governantes, a saúde pública deve ser levada a sério tanto pelos municípios, estados e governo federal. Esses devem cuidar de aspectos ligados às suas responsabilidades, capacidades e verbas.
O saneamento básico é um desses aspectos para se manter a saúde de uma população, pois garante que a água tratada chegue até nossas casas e que as redes de esgotos estejam devidamente encanadas, diminuindo os riscos de contaminação por bactérias.
Campanhas de vacinação também é uma forma preventiva de cuidar da saúde das pessoas, pois através delas é possível evitar doenças e epidemias entre as pessoas.
Participar de pequenas associações também é uma forma de buscar informações sobre a manutenção da saúde, pois estas estão diretamente ligadas a governantes, que devem assumir tais responsabilidades; promover discussões e reflexões visando maior amplitude do tema, buscando soluções para manter o saneamento ambiental, garantindo o desenvolvimento social e econômico de um país.
Outra forma de garantir a saúde de um povo é dando-lhes condições dignas de trabalho, a fim de proporcionar ganhos o suficiente para manter uma alimentação de qualidade. Através de uma boa alimentação as pessoas adquirem uma forma saudável de manter a saúde própria, evitando despesas com planos de saúde e remédios.


Guia Informativo sobre DST

As Doenças Sexualmente Transmissíveis são doenças causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.

Veja um vídeo informativo sobre DST, sobre transmissão e prevenção de diversas doenças.



AIDS
Síndrome da imunodeficiência adquirida causada pelo vírus HIV é uma das piores DSTs. Este vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar adequadamente sua função de proteger o organismo contra as agressões externas, tais como: bactérias, outros vírus, parasitas e células cancerígenas.

Cancro mole
Manifesta-se através de uma ou mais feridas pequenas com pus. Após algum tempo, forma-se uma ferida úmida e bastante dolorosa, que se espalha e aumenta de tamanho e profundidade. Nos homens, as feridas, em geral, localizam-se na ponta do pênis. Na mulher, ficam, principalmente, na parte externa do órgão sexual e no ânus e mais raramente na vagina (ressalte-se que a ferida pode não ser visível, mas provoca dor na relação sexual e ao evacuar).

Condiloma acuminado (HPV)
O condiloma acuminado é uma DST que surge na forma de lesão na região genital, causada pelo papilomavirus humano. O HPV provoca verrugas, com aspecto de couve-flor e de tamanhos variáveis, nos órgãos genitais. Pode ainda estar relacionado ao aparecimento de alguns tipos de câncer, principalmente no colo do útero, mas também no pênis ou no ânus. Porém, nem todo caso de infecção pelo HPV irá causar câncer.

Gonorréia
A gonorréia é a mais comum das DSTs, a pessoa infectada passa a sentir ardência e dificuldade para urinar. Às vezes, pode-se notar um corrimento amarelado ou esverdeado que sai pelo canal da urina, no homem, e pela vagina, na mulher.

Clamídia
A clamídia também é uma das DSTs mais comuns e apresenta sintomas parecidos com os da gonorréia, como, por exemplo, corrimento parecido com clara de ovo no canal da urina e dor ao urinar. As mulheres contaminadas pela clamídia podem não apresentar nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode atingir o útero e as trompas, provocando uma grave infecção. Nesses casos, pode haver complicações como dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas (fora do útero), parto prematuro e até esterilidade.

Herpes
DST que se manifesta na forma de pequenas bolhas localizadas principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis. Essas bolhas podem arder e causam coceira intensa. Ao se coçar, a pessoa pode romper a bolha, causando uma ferida.

Linfogranuloma venéreo
O Linfogranuloma venéreo caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital de curta duração (de três a cinco dias), que se apresenta como uma ferida ou como uma elevação da pele. Essa lesão é passageira e não é facilmente identificada pelos pacientes. Após a cura da lesão primária, que acontece geralmente entre duas a seis semanas, surge um inchaço doloroso dos gânglios de uma das virilhas, denominada bubão. Se esse inchaço não for tratado adequadamente, evolui para o rompimento espontâneo e formação de feridas que drenam pus.

Sífilis
Um das DSTs mais antigas e conhecidas da história humana, a sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Caso ocorra em grávidas, poderá causar aborto/natimorto ou má formação do feto.

Tricomoníase
Manifesta-se como corrimento amarelo-esverdeado, com mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais. Na mulher, a doença pode também se localizar em partes internas do corpo, como o colo do útero. A maioria dos homens não apresenta sintomas. Quando isso ocorre, consiste em uma irritação na ponta do pênis.

Segue alguns sites mais abrangentes sobre o assunto:
Banco de Saude
Aids - Governo